Departamento de Medio Ambiente
Permanent URI for this communityhttps://hdl.handle.net/11191/1241
Browse
- Hacia una cultura de la salvaguarda del paisaje Latinoamericano(Universidad Autónoma Metropolitana (México). Unidad Azcapotzalco., 2019) Alcántara Onofre, SaúlEn México y América Latina no hay una cultura de conservación de los paisajes culturales, la comunidad aún no ha asimilado el concepto de jardín histórico, cuando ya se empiezan a elaborar verdaderos tratados de salvaguarda de paisajes urbanos históricos, rurales, industriales y vernáculos. Para iniciar con la práctica de recuperación de los paisajes latinoamericanos es impostergable su identificación y catalogación, para conocer las distintas características morfológicas de los paisajes de la región, en el texto que sigue se enuncian unas primeras ideas de clasificación de dichos paisajes. Con iniciativas como coloquios, talleres y publicaciones, entre universidades de distintos países, como México y Brasil, se pretende informar a la sociedad para que se involucre en la forma de salvaguardar y garantizar así la integridad de los paisajes latinoamericanos. En la región latinoamericana existen paisajes que no se encuentran representados en las subcategorías de los paisajes culturales del Centro Patrimonio Mundial, de la Organización de las Naciones Unidas para la Educación, la Ciencia y la Cultura (UNESCO), para lo cual, en el texto, se ilustran tres paisajes indígenas que perduran en el México de hoy, nos estimulan a ponderar la posibilidad de incrementar las subcategorías a los paisajes sagrados. A la llegada de los españoles (1519-1521), el mundo de la flora y fauna mexicanas les causó gran impresión. Los cronistas de la época describieron los espectaculares jardines; de los cuales perduran, en una ciudad con 23 millones de habitantes: el “Viejo Bosque de Chapultepec”; “Las Chinampas de Xochimilco”, ambos en la Ciudad de México; y los “Jardines Reales de Nezahualcóyotl”, en Texcoco, Estado de México. Estos tres paisajes son el espacio germinal de la antigua Tenochtitlan y de la Ciudad de México. Su pervivencia es y ha sido, desde el encuentro de las dos culturas, un soporte toral de la identidad mexicana y tienen un profundo arraigo en el imaginario colectivo.
- La espectacularidad de la naturaleza en el México antiguo [video digital](Universidad Autónoma Metropolitana (México). Unidad Azcapotzalco., 2020) Alcántara Onofre, SaúlSe describe el valor del pensamiento de los pueblos mesoamericanos prehispánicos sobre la visión sagrada de la naturaleza, principalmente del árbol como individuo con alma.
- Paisaje y jardín como patrimonio cultural. Diversas miradas desde México y Brasil(Universidad Autónoma Metropolitana (México). Unidad Azcapotzalco., 2019) de Figueirôa Silva, Aline; Gomes Bezerra, Onilda; de Siqueira Cavalcanti Veras, Lúcia Maria; Sá Carneiro Ribeiro, Ana Rita; Vieira Filho, Luiz; Marques da Silva, Joelmir; Ocejo Cázares, María Teresa; Alcántara Onofre, Saúl; Martínez Sánchez, Félix Alfonso; Arredondo Vega, José Javier; Alonso-Navarrete, Armando; Hinojosa de la Garza, Karla MaríaCom enfoque na história dos jardins, Aline de Figueirôa Silva no seu texto ‘Os jardins públicos na cultura paisagística brasileira’, discorre sobre a difusão de jardins públicos no Brasil entre o final do século 19 e as três primeiras décadas do século 20 como parte do processo de urbanização, abordando modalidades do uso recreativo e as repercussões no desenvolvimento do paisagismo, considerando a importação de equipamentos estrangeiros e os desdobramentos das atividades estabelecidas. Pondo em destaque os projetos de jardins de Roberto Burle Marx, um dos principais paisagistas do século 20, Ana Rita Sá Carneiro em seu texto ‘Princípios paisagísticos dos jardins de Burle Marx’ apresenta os princípios paisagísticos na concepção dos primeiros jardins da carreira do paisagista na cidade do Recife da década de 1930 e que permaneceram na prática profissional no Brasil e em vários países. Diante da ausência de discussão da paisagem no planejamento da cidade,Lúcia Maria de Siqueira Cavalcanti Veras expõe em ‘A imagem e a palavra como instrumentos de captura de paisagem: uma experiência brasileira’ as transformações das bordas do Cais José Estelita no centro histórico do Recife, Brasil, iniciadas em 2003, mediante a construção de duas torres residenciais de 41 pavimentos. Recorre a Augustin Berque, Simmel e Cauquelin para embasar a escolha das variáveis, imagem e palavra, como instrumentos do método de apreensão da noção de paisagem e desejos de uma paisagem futura extraída de arquitetos, legisladores, empreendedores, fotógrafos, cineastas, pintores, escritores e moradores, diante da ameaça à continuidade desta transformação nesta mesma linha de Cais com a possível implantação do projeto chamado ‘Novo Recife’. Visando refletir acerca da paisagem das unidades protegidas no contexto patrimonial, Onilda Gomes Bezerra apresenta ‘A paisagem como patrimonio nas unidades protegidas brasileiras’ enfocando os parques nacionais brasileiros patrimônios da humanidade. Ao discorrer sobre a noção de paisagem aplicada ao patrimônio natural, reconhecida segundo os princípios e as diretrizes das cartas patrimoniais, a autora mostra que a paisagem dos bens naturais relaciona-se ao aspecto estético da morfologia da natureza, ou seja, à beleza cênica ou experiencia estética diante das formas materiais dos processos biológicos e geofísicos. E, evidenciando a paisagem de águas, Luiz Goes Vieira Filho em seu texto ‘Paisagem do rio estruturando o Parque Capibaribe em Recife’ trata do projeto paisagístico das margens do Rio Capibaribe denominado Parque Capibaribe, que é um eixo estruturador da paisagem do Recife, Brasil, ao nortear historicamente o desenvolvimento dessa cidade aquacêntrica. Com vistas à requalificação dessas margens com percurso de 30 km, foi firmado um convênio entre a Prefeitura do Recife e a Universidade Federal de Pernambuco, em 2013, contando com uma grande equipe de profissionais de diversos campos do saber, incluindo outras universidades, inclusive internacionais. … falar de jardim é relembrar paisagens que marcaram a história de vida de cada ser humano, é conhecer mais a alma humana.