Paisaje y jardín como patrimonio cultural. Diversas miradas desde México y Brasil

Abstract

Com enfoque na história dos jardins, Aline de Figueirôa Silva no seu texto ‘Os jardins públicos na cultura paisagística brasileira’, discorre sobre a difusão de jardins públicos no Brasil entre o final do século 19 e as três primeiras décadas do século 20 como parte do processo de urbanização, abordando modalidades do uso recreativo e as repercussões no desenvolvimento do paisagismo, considerando a importação de equipamentos estrangeiros e os desdobramentos das atividades estabelecidas. Pondo em destaque os projetos de jardins de Roberto Burle Marx, um dos principais paisagistas do século 20, Ana Rita Sá Carneiro em seu texto ‘Princípios paisagísticos dos jardins de Burle Marx’ apresenta os princípios paisagísticos na concepção dos primeiros jardins da carreira do paisagista na cidade do Recife da década de 1930 e que permaneceram na prática profissional no Brasil e em vários países. Diante da ausência de discussão da paisagem no planejamento da cidade,Lúcia Maria de Siqueira Cavalcanti Veras expõe em ‘A imagem e a palavra como instrumentos de captura de paisagem: uma experiência brasileira’ as transformações das bordas do Cais José Estelita no centro histórico do Recife, Brasil, iniciadas em 2003, mediante a construção de duas torres residenciais de 41 pavimentos. Recorre a Augustin Berque, Simmel e Cauquelin para embasar a escolha das variáveis, imagem e palavra, como instrumentos do método de apreensão da noção de paisagem e desejos de uma paisagem futura extraída de arquitetos, legisladores, empreendedores, fotógrafos, cineastas, pintores, escritores e moradores, diante da ameaça à continuidade desta transformação nesta mesma linha de Cais com a possível implantação do projeto chamado ‘Novo Recife’. Visando refletir acerca da paisagem das unidades protegidas no contexto patrimonial, Onilda Gomes Bezerra apresenta ‘A paisagem como patrimonio nas unidades protegidas brasileiras’ enfocando os parques nacionais brasileiros patrimônios da humanidade. Ao discorrer sobre a noção de paisagem aplicada ao patrimônio natural, reconhecida segundo os princípios e as diretrizes das cartas patrimoniais, a autora mostra que a paisagem dos bens naturais relaciona-se ao aspecto estético da morfologia da natureza, ou seja, à beleza cênica ou experiencia estética diante das formas materiais dos processos biológicos e geofísicos. E, evidenciando a paisagem de águas, Luiz Goes Vieira Filho em seu texto ‘Paisagem do rio estruturando o Parque Capibaribe em Recife’ trata do projeto paisagístico das margens do Rio Capibaribe denominado Parque Capibaribe, que é um eixo estruturador da paisagem do Recife, Brasil, ao nortear historicamente o desenvolvimento dessa cidade aquacêntrica. Com vistas à requalificação dessas margens com percurso de 30 km, foi firmado um convênio entre a Prefeitura do Recife e a Universidade Federal de Pernambuco, em 2013, contando com uma grande equipe de profissionais de diversos campos do saber, incluindo outras universidades, inclusive internacionais. … falar de jardim é relembrar paisagens que marcaram a história de vida de cada ser humano, é conhecer mais a alma humana.

Publicación, resultado del Primer Seminario Internacional: Paisaje y jardín como patrimonio cultural México-Brasil, organizado en el 2015 por la Universidad Autónoma Metropolitana (UAM) y la Universidade Federal de Pernambuco (UFP), el cual, estuvo conformado por diez conferencias impartidas por igual número de profesores investigadores pertenecientes a ambas instituciones, en las que se abordaron temas acerca de la relevancia ambiental, social, económica y cultural del paisaje, parques y jardines públicos; así como diversos apuntes de corte historiográfico sobre las nociones de paisaje y jardín en México y Brasil en diferentes momentos del siglo XIX y XX. También, se presentaron investigaciones recientes sobre las singularidades del paisaje urbano de las ciudades de México y Recife, así como algunas experiencias de estudios e intervenciones contemporáneas en espacios emblemáticos de estas urbes. Los resultados obtenidos durante el Seminario, junto con la riqueza del intercambio de experiencias y la aportación de nuevos conocimientos, impulsaron la necesidad de reunir los textos derivados de las conferencias, con el objetivo de construir una publicación que recogiera todas las aportaciones realizadas, como un segundo paso para fincar las bases de una labor coordinada de largo aliento, teniendo como centro de atención al paisaje, en una colaboración binacional permeada por diferentes visiones y formas de atender una problemática común.